O número de consumidores brasileiros com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes iniciou o ano de 2016 apresentando crescimento em todas as regiões pesquisadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
IPCA ficou em 1,27% em janeiro, depois de avançar 0,96% em dezembro. Em 12 meses, indicador está em 10,71%, o maior desde novembro de 2003.
Em relação a julho deste ano, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas também apresentou resultado negativo e caiu 2,41%.
Já o indicador de expectativas para o futuro aponta leve melhora em relação a maio, mas pessimismo para os próximos seis meses.
O recente ajuste fiscal e os cortes orçamentários anunciados pelo Governo Federal não foram bem recebidos pelos empresários brasileiros.
Cartão e crediário são as principais modalidades para o consumidor. Fácil acesso ao crédito pode gerar descontrole financeiro e transtornos no orçamento.
As regiões Sudeste (6,09%) e Sul (6,06%) registraram percentuais menos elevados no crescimento de dividas não pagas.
O volume de empresas com dívidas atrasadas registrou a terceira aceleração consecutiva em maio.
Com a economia brasileira mais lenta e fatores como inflação alta e perda do poder de compra dos consumidores, a inadimplência atinge vários setores e entre eles o da Educação.
Novo indicador do SPC Brasil revela que burocracia e juros cobrados nos financiamentos dificultam acesso ao crédito. Intenção de investimentos dos MPEs também é pequena.
O consumo de produtos de luxo pode até ser considerado supérfluo, mas os brasileiros estão gastando e se endividando com essas compras.
Pelo segundo ano consecutivo houve uma forte queda nas consultas para vendas a prazo na semana do Dia dos Namorados.