Reunião extraordinária da diretoria da CDL definiu ações da entidade no momento contra a lei Ibsen Pinheiro
26/02/2010 00h00
Para o presidente da CDL Joilson Barcelos a situação é grave é pode representar uma grande tragédia para nossa economia.
Terminou agora uma reunião de três horas da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), quando esteve em pauta à participação dos lojistas no movimento conterá o projeto do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que será votado no próximo dia 10, em Brasília, e que tira praticamente os royalties dos municípios produtores do estado do Rio de Janeiro e também do Espírito Santo, no que está sendo chamado de uma nova partilha desta indenização.
O presidente da CDL Campos, Joilson Barcelos, criou um grupo de trabalho na diretoria da entidade para que o comércio local feche as portas na quinta-feira, dia 4 de março, às 16h, no sentido de facilitar a presença de pessoas em um ato público na Praça São Salvador. Da reunião também participaram os advogados Cristiano Miller e Carlos Abreu, do escritório Miller Advocacia.
Várias ações foram discutidas durante a reunião. O presidente Joilson Barcelos disse que caso a lei seja aprovada isso significará uma catástrofe para a economia regional, que a entidade está empenhada na campanha.
- Estivemos presentes na reunião com a prefeita Rosinha Garotinho e com outros prefeitos da região na quinta-feira, no Palácio da Cultura, e consideramos o caso grave. Assumimos o compromisso com os prefeitos de entrar firme nesta campanha, pois o interesse de todo o Estado está em jogo. Estamos diante de um possível colapso econômico, em um momento em que a economia se desenhava promissora- disse Joilson.
O presidente da CDL Campos passará o dia de hoje na entidade estudando outras ações. Manterá ainda hoje contato com a Federação das CDLs do Rio de Janeiro para tratar do assunto.
- Neste momento a prioridade é garantir que o comércio de Campos feche as portas às16h de quinta-feira. Existem outras ações que estão sendo articuladas por outras entidades. Não podemos ficar de braços cruzados. A prefeita Rosinha mostrou um quadro extremamente preocupante e estamos diante de um dos momentos mais difíceis da história recente do município e da região- acrescentou o líder lojista.
Joilson Barcelos disse ainda que a entidade participará de todos os eventos relativos ao movimento,e se for necessário irá a Brasília nosso grande inimigo agora é o tempo. O tempo é curto.
Temos que agir com estratégia e conseguir aliados. Não vamos parar um minuto até o dia 10 de março, que pode ser um dos piores dias de nossas vidas. Temos que inverter nisso- concluiu.