Estudo revela que a maioria dos jovens com idades entre 18 e 24 anos têm alguma fonte de renda e ajudam nas despesas de casa, mas, apesar da conectividade, usam papel para organizar o orçamento e guardam dinheiro de forma conservadora.
Modalidade para quem não pagou o valor total da fatura por mais de 1 mês cobrava juros médios de 286,9% em fevereiro só perdendo para o cheque especial.
Apesar da alta, resultado é modesto e insuficiente para o varejo retornar ao patamar anterior da crise econômica. Em 2018, vendas a prazo haviam recuado -0,34%.
Alta é maior do que a observada em março do ano passado. Para especialistas do SPC Brasil, trajetória é de retomada lenta e inadimplência elevada impõe limites a expansão das vendas a prazo.
Crescimento da inadimplência é maior entre idosos, enquanto recua na população jovem. Volume de dívidas cai pelo terceiro mês seguido, puxado por contas de telefonia, internet, TV por assinatura e comércio. Compromissos com água e luz é único setor a ter crescimento expressivo no período.
A expectativa é de que 113,2 milhões realizem gastos na data; 86% farão pesquisa de preços e 41% acreditam que produtos estão mais caros este ano. Gasto médio das compras será de R$ 196.
Quase metade das cobranças são feitas por telefone. Oito em cada dez pessoas reconhecem a dívida. 40% relatam constrangimento com a notificação e 66% consideram os meios off-line como os melhores canais usados pelos credores.
85% dos entrevistados costumam falar dos gastos com os familiares, sendo que metade trata do assunto frequentemente. Já 79% tomam decisões relacionadas às despesas domésticas em conjunto com todos da família.
Índice segue patamar registrado em janeiro. Entre as MPEs que pretendem realizar investimentos, mais da metade busca aumento das vendas. Intenção de tomar crédito foi identificada em 14% das empresas.
Dificuldades em negociar desconto com credores e tentar maior prazo para pagamento das dívidas foram principais obstáculos. Diminuição da renda e perda do controle de gastos são fatores que mais comprometeram quitação de contas negativadas.
Apenas 10% conseguem lidar com despesas inesperadas e 64% raramente têm sobras de dinheiro. Mais da metade admite não aproveitar a vida pela forma como administra seu dinheiro.
Assim como no mês anterior, número de dívidas cai, mas avança nos setores bancário e de água e luz. 62 milhões de brasileiros estão com CPF negativado.