Sepultado em Macaé o chefão do fráfico do Rio

Roupinol era o maior produzor do Rio, mandando várias pequenas refinarias


24/03/2010 00h00

O traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, considerado o maior distribuidor de cocaína do estado foi sepultado hoje pela manhã em Macaé, sob um forte esquema de segurança. O megatraficante, que foi criado na cidade hoje era o dono de quase toda a cocaína do Rio de Janeiro. Ele morreu na terça-feira ao trocar tiros com policiais do CORE, no MOrro de São Carlos, no Centro do Rio. O policiamento em Macaé está sendo feito por homens do 32º BPM (Macaé), do 25º BPM (Cabo Frio) e do 8º BPM (Campos dos Goytacazes). O Batalhão de Choque também está sendo aguardado na cidade para intensificar a segurança na região.
Roupinol, de acordo com a polícia, também controlava o tráfico de drogas nas comunidades Nova Holanda, Malvinas e Barra, em Macaé. Segundo as investigações, ele sócio do traficante Antônio Francisco Bonfim, o Nem, da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Juntos, eles traziam pasta de coca da Bolívia e refinavam a droga nas favelas de São Carlos e da Rocinha.
 
Eles produziam até 800 quilos de cocaína por mês e distribuíam a droga para favelas da mesma facção, como Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte, Vila Vintém, Padre Miguel, na Zona Oeste, e conjunto de favelas da Maré, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio. Ontem em Macaé o comércio e escolas fecharam em bairros onde o tráfico atua.

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