A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos realizou na quarta-feira (31/03) em seu auditório, respeitando todos os protocolos de segurança, uma entrevista coletiva do seu presidente, José Francisco Rodrigues e do presidente do Sindivarejo, Samuel Sterck, tendo ainda lugar à mesa os diretores da Casa, Ralph Azevedo Pereira e Norival Manhães Sobrinho.
31/03/2021 19h41
Participaram da coletiva a imprensa, escrita, falada e televisionada, quando as duas entidades – CDL e Sindivarejo-, externaram a premente necessidade de reabertura do comércio, após duas semanas de fechamento, diante da constatação de que 30% das empresas do município ligadas a essa atividade, tendem a não mais reabrir suas portas, o que significa no mínimo 15 mil demissões imediatas, com muitas já em curso.
Ambas as entidades constataram que o setor em sua maioria, não conseguirá pagar os salários de março, bem como tributos municipais, estaduais e federais, tendo ainda o agravante de que no ato dessas demissões será forçado a postergar o pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários dispensados.
Os presidentes da CDL e do Sindivarejo, reafirmaram que o setor segue rigorosamente os protocolos de prevenção ao contagio da COVID-19 na proteção de colaboradores e consumidores. Acrescentam que em todos os momentos foram atores colaborativos nas medidas tomadas pelo Poder Público para conter a pandemia.
Desta forma, a coletiva teve como intuito dar luz à um quadro que se aproxima do caos no nosso setor, com sequelas inevitáveis em outros ramos da economia do município. O objetivo difere de uma tomada de posição intransigente. Desde o primeiro momento o comércio tem feito sua parte, inclusive compreendendo as amargas medidas adotadas pela Prefeitura.
Reafirmamos que continuaremos com as nossas melhores práticas participando dos diálogos com a Prefeitura de Campos, Ministério Público e outros atores inseridos neste contexto de decisões. O que pretendemos é buscar com as autoridades no âmbito do aspecto decisório um denominador comum.
Expondo esse quadro, com a devida responsabilidade e o compromisso de continuarmos dialogando, esperamos estar colaborando com medidas que assegurem o equilíbrio da sociedade organizada, que sempre se depara com o risco, quando sua subsistência é ameaçada.
Precisamos abrir as portas, precisamos que a vacinação seja acelerada na medida das possibilidades, precisamos de uma solução.
Assista abaixo, na íntegra, algumas entrevistas concedidas às emissoras da Televisão após a coletiva: