O IV Fórum Nacional do Comércio teve início na última terça-feira (17/09), no Royal Tulip, em Brasília, com a presença das maiores lideranças do varejo.
18/09/2019 14h49
Autoridades como o ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, uniram-se aos mais de 900 convidados para fazer parte do maior evento já realizado pelo Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.
Falando para um setor que movimenta mais de R$ 340 bilhões, Paulo Guedes saudou os integrantes do Sistema CNDL e reafirmou a confiança nas reformas que o governo está capitaneando. O ministro disse que as ações do governo, com apoio do Congresso, muito em breve trarão resultados. “Tínhamos um diagnóstico quando assumimos. Os gastos públicos deveriam ser enfrentados e as reformas deveriam ser implementadas, só assim o Brasil encontraria uma rota de crescimento sustentável”.
Segundo Guedes, o Brasil avançou muito em 2019. “Conseguimos aprovar a Reforma da Previdência, a MP da Liberdade Econômica, avançamos nas privatizações, fechamos acordos com o Mercosul e a União Europeia”, enumerou. “As mudanças estão acontecendo, e temos certeza que os resultados virão já no próximo ano”, disse.
O chefe da Economia aproveitou para apontar quais são as metas futuras do governo. “Estamos trocando o eixo. Queremos que motor da economia passe a ser o setor privado. Para isso, temos que reduzir os juros, os impostos, o endividamento, privatizar e atrair investimentos externos”.
O Ministro falou da sua obsessão pelo corte de gastos e disse que prefere “furar o piso, fazendo mais cortes, que quebrar a lei que impõe o teto de gastos”. Foi aplaudido ao dizer que o governo Bolsonaro não vai aumentar imposto. “Ao contrário! Vamos reduzir impostos, simplificar o sistema tributário e desonerar a folha de pagamentos”.
Guedes também falou do cenário político. Disse que é uma injustiça com o governo afirmarem que o espaço democrático está sendo reduzido. “É o contrário! Antes havia espaço apenas para um espectro político ligado à esquerda e à centro esquerda. Hoje o Brasil ampliou esse espectro com o surgimento da centro direita e de um pensamento conservador”.
O presidente da CNDL, José César da Costa, seguiu o pensamento do ministro. Afirmou que o momento do Brasil é de transformação e exige de todos os brasileiros coragem para enfrentar os desafios que se abrem ao país. “Quando o povo brasileiro se lançou às ruas pedindo mudanças, assumiu um programa inovador e disruptivo a ser implantado e cumprido por toda a Nação”, disse.
José César também falou com otimismo das reformas que estão sendo implementadas no país. “As medidas aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional mostram que o caminho para a prosperidade já foi aberto, com o ataque aos privilégios impresso na Reforma da Previdência, e a desburocratização do setor produtivo, com a aprovação da MP da Liberdade Econômica”, disse.
O deputado Efraim Filho, presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços, lembrou da atuação da CNDL e destacou a importância da Câmara dos Deputados contar com uma representação do setor varejista. “A Frente ocupou um espaço fundamental em que as demandas de estados e municípios passam a ser ouvidas”, disse.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, saudou os convidados e lembrou como que o comércio exerce um papel sedutor na economia, em que o ato de quem compra e quem vende ajuda a girar a roda da economia. “É por isso que o Sebrae atua com entusiasmo junto aos empresários do setor de varejo. O Brasil precisa de vocês”.
As palavras de boas-vidas do presidente da CDL-DF, José Carlos, anfitrião do evento, foram no sentido de saudar os convidados e lembrar a importância que o Fórum Nacional do Comércio adquiriu ao longo dos anos. “Esse evento se firmou como um dos mais importantes do país e se tornou uma forma eficiente de formulação da agenda econômica do país”, disse.
Hoje (18/09), o Fórum Nacional do Comércio iniciou sua programação de debates com painéis de política, economia e gestão empresarial com a participação, entre outros, dos deputados Efraim Filho, Jorginho Melo e Kim Kataguiri, o secretário especial de Trabalho e Previdência, Rogério Marinho