De acordo com o presidente da Fundação CDL, Marcelo Arêas ainda faltam alguns pontos a serem avançados no projeto até a sua consequente aplicação por todos os empresários do comércio e da indústria.
28/09/2016 17h44
No dia (27/09) o presidente da Fundação CDL, Marcelo Arêas acompanhado de Alexandre Albuquerque do Amaral, que presta consultoria a entidade estiveram no Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e entregaram um projeto à sua presidente Jerusa Raquel dos Santos Faria contendo um plano de ações a serem efetivadas pela Fundação.
- O objetivo é registrar a Fundação CDL no Conselho Municipal para que possamos trabalhar o nosso projeto de aprendizagem e proporcionar aos jovens entre 18 e 24 anos a oportunidade de aprenderem um ofício e ingressar no mercado de trabalho, foi o que explicou o presidente da Fundação CDL, Marcelo Arêas. Segundo Marcelo Arêas, ainda faltam alguns pontos a serem avançados no projeto até a sua consequente aplicação por todos os empresários do comércio e da indústria.
- O projeto tem por objetivo trabalhar o menor de 14 a 18 anos com cursos e encaminhamento profissional do menor aprendiz no comércio local. Nós já sabemos que dentro da nossa região nessa faixa etária há um percentual de mais de 8.000 jovens disponíveis para entrar no mercado de trabalho, uma vez que eles já estão inscritos no Ministério do Trabalho para participar desse projeto - informou.
A Fundação CDL precisa ser considerada de Utilidade Pública na Câmara Municipal para então aguardar o registro do Conselho Municipal da Criança e Adolescente e assim o projeto ser implantado no comércio local.
O consultor Alexandre Albuquerque informou que esse é um projeto que teve resultados positivos no Sul Fluminense, onde mais de 800 jovens tiveram sua primeira experiência de trabalho. Para ingressar no “Jovem Aprendiz” é necessário que esteja matriculado e cursando a escola regularmente, para então ter um outro curso de aprendizagem profissional seja no comércio como na industrial.
- Na reunião realizada na CDL na segunda-feira (26/09), o assunto foi tratado exaustivamente e isso é de interesse de todo o comércio e da economia em geral- disse Marcelo Arêas.
O Programa
O Programa de Aprendizagem já abriu, neste ano, uma oportunidade para 238.778 jovens, com idade entre 14 e 24 anos. Eles estão inseridos em empresas de médio e grande porte pela Lei da Aprendizagem (Lei 10.097), regulamentada em 2005, que determina de 5% a 15% das vagas, sejam preenchidas por jovens. Uma das exigências do programa é estar frequentando a escola ou já ter concluído o ensino médio. Para pessoas com deficiência não há limite de idade.
Um dos parceiros do Ministério do Trabalho no Programa Jovem Aprendiz é o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), no qual os jovens frequentam, uma vez por semana cursos técnico-profissionalizantes com aulas direcionadas ao ramo da empresa em que estão inseridos. Nos outros dias eles aplicam este conhecimento na empresa. Os contratos variam de quatro a seis horas, com Carteira de Trabalho assinada. O salário, o recolhimento do FGTS e do INSS são proporcionais à jornada. O bom desempenho escolar é uma exigência, por isso a carga horária é reduzida. A Lei da Aprendizagem foi criada para atender principalmente os jovens de baixa renda, que passam a ajudar no orçamento de casa sem sair da escola.