Classes A e B são as que mais cresceram na crise, mostra FGV

Essas classes representaram, em 2009, quase 16% da população.Economista vê tendência ao crescimento e melhor distribuição de renda


11/02/2010 00h00

O conjunto das classes A e B foi o mais atingido pela crise econômica inicialmente, mas também foi o que mais cresceu no ano passado, terminando o ano com renda 2,0% superior a dezembro de 2008. A avaliação é de estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS-FGV), que considerou as seis principais regiões metropolitanas do país. A classe C terminou o ano com redução de 0,4% na renda ante dezembro de 2008. A classe D teve alta de 1,4% e a classe E registrou queda de 1,5% no período.
O economista-chefe do CPS, Marcelo Neri, vê tendência ao crescimento e melhor distribuição de renda este ano. "Existe uma certa tendência à expansão, porque acho que os empresários superestimaram a crise antes", afirmou. A avaliação considera ainda que a base do ano passado é baixa, o que ajuda a ter resultados estatísticos melhores este ano. Além disso, em anos eleitorais, como o atual, é comum que a renda aumente e a distribuição melhore.

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