País tem 62,89 milhões de brasileiros com o CPF restrito para tomada de crédito. Norte é a região que mais tem devedores proporcionalmente à população.
Mais de 110 milhões de brasileiros pretendem ir às compras e desembolsar, em média, R$ 116 por presente, de acordo com a pesquisa.
Indicador de Confiança do Consumidor se mantém estável em outubro, com 42,3 pontos. Levantamento mostra que 42% dos brasileiros estão reticentes sobre futuro da economia pelos próximos seis meses e para 45%, finanças pessoais andam mal.
Mais da metade pretende realizar promoções especiais, 32% investir na divulgação de sua empresa e 29% ampliar o estoque. Desconto médio deve girar em torno de 29%.
Poupadores que guardam dinheiro de olho na aposentadoria chega a 19% em agosto. Percentual sobe em relação ao mês anterior, mas ainda é baixo. Entre principais formas de reserva financeira, previdência privada fica à frente de investimentos menos tradicionais.
Levantamento mostra que 25% entraram no rotativo e fatura média é de R$ 882. Quatro em cada dez consumidores recorreram a alguma modalidade de crédito no mês agosto.
Mesmo com resultado no azul, movimento neste ano é 1,30% menor do que as vendas do período pré-crise. Desemprego e incerteza eleitoral ainda impactam confiança do consumidor.
Embora 98% dos cidadãos considerem importante adotar melhores hábitos de consumo, a minoria tem atitudes responsáveis no dia a dia. Aspecto financeiro é o que mais influencia práticas responsáveis.
43% dos que vão contratar pretendem empregar temporários, sendo que em 28% dos casos empresários planejam efetivar colaborador. Remuneração média gira em torno de R$ 1.420.
Indicador mostra que o volume de quitação de dívidas foi mais expressivo na região Centro-oeste, que cresceu 12,39%, seguida do Sudeste (8,31%). Do total de dívidas quitadas, 55% são com bancos e financeiras e 26% com companhias de água e luz.
Apesar da leve recuperação no clima de pessimismo, 81% dos consumidores avaliam que economia vai mal. Para 41%, situação é de aperto financeiro e custo de vida é citado como maior peso no orçamento.
Mais da metade dos entrevistados sabe pouco ou quase nada sobre seus rendimentos, enquanto 45% ignoram valor das contas básicas, como água e luz. Perda do emprego, queda na renda e compras por impulso são maiores responsáveis por atrasos no pagamento de dívidas.