Crescimento da inadimplência é maior entre idosos, enquanto recua na população jovem. Volume de dívidas cai pelo terceiro mês seguido, puxado por contas de telefonia, internet, TV por assinatura e comércio. Compromissos com água e luz é único setor a ter crescimento expressivo no período.
A expectativa é de que 113,2 milhões realizem gastos na data; 86% farão pesquisa de preços e 41% acreditam que produtos estão mais caros este ano. Gasto médio das compras será de R$ 196.
Quase metade das cobranças são feitas por telefone. Oito em cada dez pessoas reconhecem a dívida. 40% relatam constrangimento com a notificação e 66% consideram os meios off-line como os melhores canais usados pelos credores.
85% dos entrevistados costumam falar dos gastos com os familiares, sendo que metade trata do assunto frequentemente. Já 79% tomam decisões relacionadas às despesas domésticas em conjunto com todos da família.
Índice segue patamar registrado em janeiro. Entre as MPEs que pretendem realizar investimentos, mais da metade busca aumento das vendas. Intenção de tomar crédito foi identificada em 14% das empresas.
Dificuldades em negociar desconto com credores e tentar maior prazo para pagamento das dívidas foram principais obstáculos. Diminuição da renda e perda do controle de gastos são fatores que mais comprometeram quitação de contas negativadas.
Apenas 10% conseguem lidar com despesas inesperadas e 64% raramente têm sobras de dinheiro. Mais da metade admite não aproveitar a vida pela forma como administra seu dinheiro.
Assim como no mês anterior, número de dívidas cai, mas avança nos setores bancário e de água e luz. 62 milhões de brasileiros estão com CPF negativado.
Caderneta de poupança segue como a mais popular modalidade de investimento do brasileiro, com 64% de citações. Especialistas do SPC Brasil recomendam busca por modalidades mais rentáveis, de acordo com perfil e objetivo do investidor.
Entre as MPEs que pretendem realizar investimentos, 60% têm como meta o aumento das vendas. Intenção de tomar crédito também avança 16% em janeiro de 2019 antes o mesmo mês do ano anterior .
Caderno de anotações, planilhas e aplicativos são os métodos mais comuns. Ainda assim, parte considerável dos brasileiros não anota seus gastos. Nos 12 meses anteriores à pesquisa, 73% viram valor dos compromissos financeiros superar as receitas em seu orçamento familiar.
Indicador registra 45,8 pontos em dezembro. Levantamento mostra que 72% dos brasileiros avaliam a economia de forma negativa, embora 34% estejam otimistas com o futuro para os próximos seis meses. Para 61%, vida financeira deve melhorar.