Renúncia de Paulo Octávio do, governador interino do DF, já era prevista

Nos bastidores todos sabiam que ele não suportaria a pressão. Se estivesse no cargo estaria hoje sendo expulso do Partido Democratas


24/02/2010 00h00

A carta que tornou oficial a renúncia de Paulo Octávio foi lida no plenário da Câmara de Brasília no fim da tarde. Na carta, Paulo Octávio fala em administração fragilizada e diz que sem condições políticas, fica impossível permanecer à frente do poder executivo local sobretudo em circunstâncias tão excepcionais.

Pesou na decisão de Paulo Octávio a postura do Democratas, que não lhe deu apoio para governar e ainda planejava expulsá-lo do partido hoje, quarta-feira (24). Antes de renunciar, Paulo Octávio se desfiliou do Democratas.

"O governo de Brasília não pertence mais ao Democratas. O GDF é pagina virada para o partido há algum tempo e essa foi à última pagina do livro que viramos", disse o líder do partido, Senador José Agripino (RN).

Foi um fim melancólico para o confuso período de apenas 12 dias em que Paulo Octávio ficou à frente do governo do Distrito Federal. Sua carreira política começou em 1989, quando coordenou a campanha de Fernando Collor para presidência.

Na vida privada, Paulo Octávio se tornou ao longo dos anos um grande empresário do setor imobiliário, um dos homens mais ricos de Brasília. Casado com a neta de Juscelino Kubistchek, o fundador da cidade, sempre sonhou em ser governador de Brasília, mas nunca dessa maneira
 


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