Índice futuro sugere pregão instável na Bovespa

A tendências é de alta na Bolsa de Valores de São Paulo. Isso porque as principais bolsas deValores do mundo recuperaram fôlego e o mercado começa a semana de forma calma segundo os analistas


08/02/2010 00h00

O pregão da segunda-feira deve começar de forma instável na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A indicação vem do mercado futuro, onde o Ibovespa com vencimento em fevereiro opera sem direção definida. Por volta das 10h10, o índice recuava 0,17%, aos 62.740 pontos.

Atenção ao vencimento de opções sobre ações que pode somar instabilidade ao pregão, conforme comprados e vendidos brigam para defender suas posições. Em Wall Street, os índices futuros oscilam sem rumo comum. A agenda da segunda-feira é vazia e o destaque da semana fica por conta das vendas no varejo e dados de confiança do consumidor.
A reunião do G-7, que aconteceu no fim de semana, não trouxe grandes novidades. Os membros dos países mais desenvolvidos concluíram que a economia mundial apresentou melhoras.Na Europa, a preocupação com a solvência de Grécia e Espanha parece ter se reduzido um pouco, já que o prêmio embutido nos seguros de crédito da dívida (Credit Default Swaps, na sigla em inglês) desses países caiu.
Nas bolsas da região, o pregão é instável, conforme os agentes assimilam resultados trimestrais. Em Londres, o FTSE-100 declinava 0,10%, enquanto o Xetra-DAX, de Frankfurt, avançava 0,29%.Na Ásia, a semana começou com perdas nos principais mercados. Tóquio e Seul tiveram baixa de 1,05% e 0,91%, respectivamente. Já Xangai teve leve queda de 0,14% e Hong Kong diminuiu 0,58%.
Dando uma indicação de melhora no apetite por risco, as commodities ganham valor e o Dollar Index, que mede o comportamento da divisa americana ante uma cesta de moedas, aponta para baixo. Por aqui, o dólar também declina depois de registrar a quarta semana seguida de alta. Há pouco, a moeda caía 0,31%, a R$ 1,885 na venda.
Na sexta-feira passada, o Ibovespa ensaiou recuperação, mas a pressão de venda determinou o rumo dos negócios. Ao fim da jornada o índice marcava queda de 1,83%, a 62.762 pontos. Destaque para o giro financeiro de R$ 8,81 bilhões, maior do ano para dias sem vencimento de índice e opções. A perda acumulada na semana ficou em 4,04%. Em Wall Street, a instabilidade foi grande, seguindo a divulgação dos dados de emprego de janeiro. Contrariando as expectativas de criação, foram perdidos 20 mil postos no mês, mas a taxa de desemprego cedeu de 10% para 9,7%. O Dow Jones encerrou com valorização de 0,10%. O S & P 500 ganhou 0,29% e o Nasdaq subiu 0,74%.


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