Ouvir música diretamente pela internet substituirá download ilegal, diz estudo

Longe de acabar, a preocupação das empresas de áudio visual e da Justiça de vários países com o download ilegal pode estar diminuindo.


04/02/2010 00h00

Segundo uma pesquisa conduzida por duas empresas britânicas de pesquisa na área de música, 26% dos jovens do Reino Unido entre 14 e 18 anos assumem compartilhar ilegalmente arquivos de música - uma queda considerável frente aos 42% que fizeram essa afirmação em dezembro de 2007.

Por outro lado, 65% dos entrevistados disseram que ouvem músicas on-line (streaming) pelo menos uma vez por mês. A geração mais jovem quer apenas clicar no botão "play" e não no "download", mostrou a pesquisa.

"As crianças agora apenas ouvem a música, eles não baixam. O acesso à internet se tornou um fator importante. As pessoas também querem ouvir música em seus celulares. Avanços como Wi-Fi, iPhone e smartphones Nokia mais avançados tornaram o streaming de música o novo rádio", disse o escritor ouvido pela pesquisa, Gerd Leonhard.

Legal e ilegal
Outra pesquisa, esta realizada na Noruega, mostrou que os consumidores que baixam regularmente músicas piratas são também os maiores consumidores de arquivos de música digital legítimos.

"Estou na categoria de consumidor pirata, mas hoje eu gasto muito mais dinheiro com música do que gastava antes, apesar de ter uma grande porção do meu acervo de música com arquivos piratas", disse um dos entrevistados na pesquisa.

Tendência
Para a Euromonitor, companhia que levantou as demais pesquisas para realizar seu estudo, a música continuará a ser cada vez mais baixada ou transmitida on-line para PCs, mp3 players e celulares, em vez de adquiridas fisicamente.

"A principal barreira para o crescimento do download digital continuará sendo a pirataria musical, mas a solução para isso pode estar em oferecer sites com streaming gratuito, como muitos já têm feito e obtido sucesso", afirma o relatório da Euromonitor.

Autor: Infomoney


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