Resultados refletem a lenta recuperação da economia, que impactam as vendas. Com alto índice de desemprego e orçamento apertado, brasileiros tendem a limitar os gastos.
País encerra o último mês com 63,4 milhões de negativados; atrasos em contas, como água e luz, lideram alta. Mais da metade dos devedores com restrição em CPFs tem entre 30 e 49 anos.
Fatura média do cartão no período supera R$ 1 mil e 25% dos usuários caíram no rotativo. No mês de junho, 40% dos brasileiros utilizaram alguma modalidade de crédito, sendo o cartão o instrumento mais comum.
WhatsApp já foi usado por ao menos 44% dos usuários para interagir com vendedores e já supera telefone como canal de contato favorito.
Aproximadamente 93 milhões de brasileiros devem ir às compras na data. Shopping Center e lojas online lideram preferência dos entrevistados. Dois em cada dez tiveram CPF negativado no ano passado após compras do Dia dos Pais.
Efeitos da melhora da economia ainda não são sentidos por 77% dos consumidores. Nos últimos meses, oito em cada dez brasileiros fizeram cortes no orçamento. Principais contenções incluem alimentação fora de casa e supermercado.
Poupança ainda é utilizada por 60% dos brasileiros que possuem recursos guardados; apenas 16% dos brasileiros conseguiram terminar o mês de maio com recursos para aplicar. Por outro lado, 46% dos poupadores resgataram dinheiro guardado.
Embora tenham contado com ajuda financeira de terceiros, 48% disseram que eles próprios se negariam emprestar seus nomes a alguém; maioria pediu dinheiro porque passou por imprevisto ou estava com nome sujo
Principais adaptações incluem reduzir saídas para bares e restaurantes, itens supérfluos em supermercados e viagens. Dentre os que se preparam para aposentadoria, 74% confiam que manterão estilo de vida confortável após deixarem mercado de trabalho.
Compras em supermercados e remédios lideram gastos no cartão. Brasileiros que dizem viver no aperto financeiro crescem de 80% para 84%; Em cada dez consumidores, dois não conseguiram parcelar alguma compra em maio.
Pesquisa mostra que maioria não buscou outra alternativa de crédito antes de entrar no limite do banco; 63% desconhecem o valor dos juros cobrados. Uso foi destinado, principalmente, a cobrir imprevistos com saúde e pagar dívidas.
Entre os empresários ouvidos, 34% sinalizaram que devem investir nos próximos três meses. Para 73%, contratação de crédito não está em seus planos.