Mais de R$ 95 milhões injetados em Campos
Em tempos de crise econômica, a injeção de recursos da ordem de R$ 96 milhões no final de mês numa cidade é muito importante para a economia do município.
27/06/2015 15h00
Edvar Chagas, empresário lojista e dirigente da CDL
Apesar da crise econômica e da crise do petróleo, que afeta mais as receitas das Prefeituras e Estados produtores de Petróleo, a Prefeitura de Campos continua cumprindo o calendário de pagamento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas em dia, e injeta R$ 96 milhões na economia do município desde esta sexta-feira (26).
O pagamento dos servidores teve início nesta sexta-feira (26) e termina na terça-feira (30) e a maior parte dos recursos da primeira parcela do 13º salário que fez crescer substancialmente a folha de pagamento é destinada ao comércio, seja para quitar débitos, ou fazer novas compras, conforme sinalizam os lojistas e economistas.
A Prefeitura de Campos tem papel preponderante na economia do município como instituição empregadora, pois gera proventos para um uma parcela importante da população que atua na prestação de serviço. Esse montante de R$ 96 milhões é muito importante para a economia do município, principalmente para o comércio neste período de crise econômica. Historicamente, a maior parte do 13º salário dos trabalhadores é usado para saldar compromissos em pendência nos diversos segmentos do comércio, e também em novas compras. Por isso, esses R$ 96 milhões chegam em boa hora e é muito importante para a economia de Campos, declarou Nilton Miranda, gerente executivo da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).
A Prefeitura tem peso muito grande na economia de Campos, como entidade empregadora. Todo mês, os recursos provenientes do pagamento dos servidores dá um alento no comércio, e essa folha maior, de R$ 96 milhões vai ajudar muito o comércio a respirar. O 13º que chega com o pagamento de junho é direcionado ao pagamento de dívidas, e isso é bom para todos, observa Edvar Chagas, empresário lojista e dirigente da CDL.
Com certeza recursos da ordem de R$ 96 milhões são muito importantes para a economia num período de crise, mas é preciso ter educação financeira para tirar proveito. Se tanto o servidor que vai gastar como o empresário que vai receber esses recursos empregarem de forma errada esse dinheiro, a oportunidade para saldar dívidas não será resolvida. Garotinho falou de alternativas para superar a crise, mas se não houver educação financeira, avançaremos pouco no crescimento da economia. É importante aprender a se comportar com e sem dinheiro, ensina Adriana Barbosa, economista e coach do Instituto Invida de Desenvolvimento Humano e Empresarial.
Reprodução: Jornal O Diário
